Pessoal!
Venho comunicar algumas coisas que serão legais de serem tomadas como conhecidas para vocês:
1-> o capítulo III já está sendo escrito e logo será postado;
2-> o capítulo III será o penúltimo, logo, o IV será o derradeiro;
3-> no capítulo III vocês entenderão um pouco da vida da Ismália; no último, vocês terão conhecimento total de um dos fatos transformadores da vida dela. Vocês entenderão o porquê do trecho que aparece no primeiro capítulo narrando Ismália ao acordar, de modo deprimido.
É isso!
Que Sol vos abduza!
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
DEUS, TE ASSISTIMOS --- CAPÍTULO III
Flashback:
Ismália desliza com o seu caminhar feminino, firme e seguro sobre uma rua do centro de Paris.
O seu cabelo castanho e ondulado voa com o vento que vem de encontro contra o seu corpo. O contentamento suave e sereno flui pelas suas veias. Era um dia feliz. E era um dia lindo naquela cidade francesa.
Ela entra em um café e os seus olhos vasculham todo aquele estabelecimento em busca de alguém com quem marcara um encontro.
E ela o encontrou. Andou depressa, ainda com o mesmo charme, até a mesa onde o seu noivo francês e arquiteto visionário estava lendo um livro.
Beijaram-se, e ela se sentou.
Após um tempo, Ismália estava comendo o seu creme brûlée e o seu amado, Benjamine, que também degustava da mesma sobremesa, interrompe o momento de apetite e pede a atenção de Ismália.
{MÚSICA DE TENSÃO}
"Pode falar. Estou te ouvindo", ela lhe afirmou, tornando-se tensa e perdendo o ar de suave alegria.
"Eu tenho algo muito sério para te contar" disse ele, pegando as mãos dela.
"Nossa... Conte-me, logo", suplicou Ismália no mesmo tom cheio de classe.
{MÚSICA DE TENSÃO}
---
PRESENTE
Agora, dentro do teatro, Ismália está caminhando no teatro, com um semblante mais pacífico e amigável.
Hagar e outra atriz, Scarlet observam o comportamento diferente que Ismália está mostrando.
"Ela anda muito estranha, você não acha?", Hagar cochicha, ainda observando Ismália, para Scarlet.
"É... Faz alguns dias que a vejo se comportando de um modo diferente", concorda Scarlet.
"O que será que deve ter acontecido? Ela não é mais a mesma mal humorada e contundente de sempre. E mais: parou de questionar o porquê de estarmos aqui. Com certeza, algo deve ter ocorrido" disse Hagar.
"Podemos descobrir. Porém, acho isso algo meio inútil" concluiu Scarlet.
"Bem... Isso é o que veremos" terminou Hagar.
-
Na verdade, a atriz cheia de classe e objeto de observação e discussão Ismália, havia mudado, sim. Durante alguns tempos [porque ali não havia tempo], ela continuou a frequentar o jardim do teatro, e lá encontrava Deus. Ela O via no vento gélido que soprava as flores e os seus cabelos, no céu nublado do crepúsculo, no relâmpago que se espalha pelo céu e no silêncio. Deus ia direto para o seu coração através do incognoscível. Ismália ouvia e entendia o que Deus falava.
Ela havia começado a deslumbrar o seu Criador.
Ismália O conhecia há pouco, mas já tinha iniciado um relacionamento com Ele... Isso já a deixava feliz.
Um regimento pacífica havia iniciado em seu mais interno coração.
Ela não compreendia como aquelas pessoas, aquele pessoal do teatro, contentavam-se em ver a Deus, somente, de tempos em tempos [já disse que lá não havia cálculo sobre semanas e dias, portanto denomino qualquer marcação cronológica como tempo].
Ismália se energizava em vivê-lO todos os dias e não entendia o espírito morno e desapaixonado dos humanos que habitavam aquele indefinido espaço: só buscavam ver a Deus, de vez em quando. E achavam que Ele só se encontrava numa sala através de uma TV. Contudo, Ismália não contava sobre as suas experiências com Deus, pois temia uma represália ou uma incompreensão de todos.
Ismália desliza com o seu caminhar feminino, firme e seguro sobre uma rua do centro de Paris.
O seu cabelo castanho e ondulado voa com o vento que vem de encontro contra o seu corpo. O contentamento suave e sereno flui pelas suas veias. Era um dia feliz. E era um dia lindo naquela cidade francesa.
Ela entra em um café e os seus olhos vasculham todo aquele estabelecimento em busca de alguém com quem marcara um encontro.
E ela o encontrou. Andou depressa, ainda com o mesmo charme, até a mesa onde o seu noivo francês e arquiteto visionário estava lendo um livro.
Beijaram-se, e ela se sentou.
Após um tempo, Ismália estava comendo o seu creme brûlée e o seu amado, Benjamine, que também degustava da mesma sobremesa, interrompe o momento de apetite e pede a atenção de Ismália.
{MÚSICA DE TENSÃO}
"Pode falar. Estou te ouvindo", ela lhe afirmou, tornando-se tensa e perdendo o ar de suave alegria.
"Eu tenho algo muito sério para te contar" disse ele, pegando as mãos dela.
"Nossa... Conte-me, logo", suplicou Ismália no mesmo tom cheio de classe.
{MÚSICA DE TENSÃO}
---
PRESENTE
Agora, dentro do teatro, Ismália está caminhando no teatro, com um semblante mais pacífico e amigável.
Hagar e outra atriz, Scarlet observam o comportamento diferente que Ismália está mostrando.
"Ela anda muito estranha, você não acha?", Hagar cochicha, ainda observando Ismália, para Scarlet.
"É... Faz alguns dias que a vejo se comportando de um modo diferente", concorda Scarlet.
"O que será que deve ter acontecido? Ela não é mais a mesma mal humorada e contundente de sempre. E mais: parou de questionar o porquê de estarmos aqui. Com certeza, algo deve ter ocorrido" disse Hagar.
"Podemos descobrir. Porém, acho isso algo meio inútil" concluiu Scarlet.
"Bem... Isso é o que veremos" terminou Hagar.
-
Na verdade, a atriz cheia de classe e objeto de observação e discussão Ismália, havia mudado, sim. Durante alguns tempos [porque ali não havia tempo], ela continuou a frequentar o jardim do teatro, e lá encontrava Deus. Ela O via no vento gélido que soprava as flores e os seus cabelos, no céu nublado do crepúsculo, no relâmpago que se espalha pelo céu e no silêncio. Deus ia direto para o seu coração através do incognoscível. Ismália ouvia e entendia o que Deus falava.
Ela havia começado a deslumbrar o seu Criador.
Ismália O conhecia há pouco, mas já tinha iniciado um relacionamento com Ele... Isso já a deixava feliz.
Um regimento pacífica havia iniciado em seu mais interno coração.
Ela não compreendia como aquelas pessoas, aquele pessoal do teatro, contentavam-se em ver a Deus, somente, de tempos em tempos [já disse que lá não havia cálculo sobre semanas e dias, portanto denomino qualquer marcação cronológica como tempo].
Ismália se energizava em vivê-lO todos os dias e não entendia o espírito morno e desapaixonado dos humanos que habitavam aquele indefinido espaço: só buscavam ver a Deus, de vez em quando. E achavam que Ele só se encontrava numa sala através de uma TV. Contudo, Ismália não contava sobre as suas experiências com Deus, pois temia uma represália ou uma incompreensão de todos.
--
Sendo questionada por Hagar sobre o seu modo estranho de agir, ela nada respondeu. E com o convite para a reunião na sala de TV para assistir a Deus, logo após a pergunta, ela teve que aceitar. Ismália ia, finalmente, para aquela reunião onde diziam assistir a Deus.
--
Todos se acomodavam nas cadeiras e olhavam animados e com ar de boa surpresa para Ismália quando entrava naquela sala.
Tímida e recolhida, ela sorri de volta se sentando no assento mais longe das atenções.
Hagar entra e com postura de líder religioso [líder é o que ele já havia se tornado naquele lugar] começa uma oração.
Após isso, todos se prepararam e uma grande expectativa tomou e pesou os corações.
E Ismália tinha em si dúvidas falantes:
"Será que o Deus que verei é o mesmo que conheço? Será que verei que eles não veem e só se iludem?" E muitas outras tormentas e indagações que não posso identificar aqui.
A TV foi ligada e surpresa: só chiado.
Hagar começa a tentar consertar a máquina.
"Mas... Está no canal certo". resmunga ele.
Todos começam a ficar inquietos e Ismália no seu canto mantêm a calma, mas permanece em silêncio.
Hagar revira os canais, desliga e liga a televisão, contudo... Nada.
Mais uma hora nesse mesmo ritmo e ele tenta acalmar o povo com esperançosas palavras que serviam para convencer a ele mesmo de que Deus não havia sumido.
Eles fazem mais uma oração, porém Deus parece banido da existência.
Atormentado, Hagar confessa:
-Deus sumiu.
{TROVÃO}
Aí que todos caem no desespero.
Alguém pergunta:
- O que?
E ele de cabeça baixa, apoiado à estante da TV, vira-se para os presentes e diz com toda fúria:
-DEUS SUMIU! Não ouviram?
{TROVÃO}
Ele continua:
- ELE SUMIU! Ó... Onde estás? VOCÊ NOS ABANDONOU!
Ismália se levanta e diz timidamente e de modo fraco:
- Não...
Devido a ninguém escutá-la, ela grita:
- NÃÃO! Deus continua a existir.
Scarlet dá um tapa em sua cara e vai para cima dela:
-Pare de mentir!
Batendo nela, um ator a agarra e a leva para fora.
Ismália levanta se arrumando.
"Meu Deus..." ela fala bem baixo.
"SCARLET! SCARLET! FÁBIO, TRAGA-A AQUI! Fábio?" Hagar sai e procura Fábio e Scarlet.
Logo após alguns minutos, ele grita:
-AAAAAAAAAAAAAAAAH!
Todos correm até lá. Ele está no salão do teatro e Scarlet e Fábio estão caídos, estatelados no carpete vermelho do teatro.
"Ah... Eles pularam lá do camarote. Suicidaram-se..." Hagar conclui.
"Meu Deus..." Ismália diz ao começar a chorar.
"NÃO DIGA 'DEUS' AQUI. POIS, ELE NÃO EXISTE!" Hagar solta com todos os pumões, preenchido de ira.
{TROVÃO E TROVÃO}
[CONTINUA]
Por: Marcello Ferreira.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
DEUS, TE ASSISTIMOS --- CAPÍTULO II
Pelos corvos e pelos gafanhotos que vieram numa primavera. Não sei se foi bem nessa época de florescer da natureza... Talvez tenha sido no calor do verão, no mistério do inverno ou também na omissão do outono.
----
Sou eu. Sou Ismália que toma as rédeas da narração destes fatos.
Os momentos após eu acordar e me levantar, foi de conversa com o pessoal do teatro, pedindo-lhes explicações. Relatavam-me que estavam ali há dias e se lembravam somente do momento em que tudo explodiu. E de nada mais.
Eu não mantive os meus sentimentos em normalidade. Foi demasiadamente difícil assimilar tudo aquilo. Estava eu acordada ou mergulhada em um sonho?
Passei horas atordoada. Andava de um lado para o outro.
(((((((((((((((((((((((((((((~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Eu olhei de uma janela para fora do teatro, e vi que durante várias horas... Continuava uma tarde nublada, com os carros correndo como se estivessem indo para um fim. Esse que nunca chega ou nunca tem a sua alvorada. Não anoitecia. Também, tentei sair do teatro pela porta da frente. Porém, o mundo exterior não existia. A cidade que eu via, era somente vista. Um holograma. Tive prova disto, na minha tentativa de saída. Senti-me como se eu estivesse chocando o meu corpo contra uma parede e não conseguia ultrapassa-la.Ali, só o prédio do teatro existia.
Sentada nas últimas poltronas da sala de espetáculos, acabei pegando no sono. Logo, quando acordei, vi uma movimentação e Hagar veio me chamar.
"Ismália... Vamos. Nós temos que ver Deus!" assim ele me convocou.
"O que?" indaguei-lhe.
Posso resumir aqui que Hagar me explicou que ali no teatro, tinha um camarim, no qual todo o grupo de atores se sentavam de frente a uma TV e assistiam, nada mais, nada menos que Deus.
No primeiro instante, nada entendi. Uma fagulha de dúvida acabou incendiando o celeiro da minha mente e me aprofundou no transtorno.
Comecei a andar em círculos e logo soltei o questionamento, de modo estúpido:
- O QUE? VOCÊ ESTÁ DE BRINCADEIRA COMIGO? ASSISTIR DEUS NUMA TV? CALE A BOCA! COMECE A ME DIZER ALGO SÉRIO E VERDADEIRO.
Continuei caminhando e logo parei. Aproximei-me de Hagar, andando lentamente, e olhando bem no fundo dos olhos, disse-lhe:
- O que é tudo isso, hein? É possível me explicar? Estou morta? Onde estou? DIGA-ME!
"Ismália... Eu nem me lembro de como cheguei aqui".
{MÚSICA DE TENSÃO}
Atordoada e com a alma se revirando, lacrimejei e perguntei como se não houvesse mais ânimo na minha garganta:
- O que?
Então, saí apressada em meu caminhar. Sentei-me dentro de um camarim e chorei.
----
Um coral canta:
desastre! Desastre!
Uma tragédia grega chega ao ápice
CATÁRSE!
----
Comecei a quebrar todas aquelas tralhas que haviam dentro daquela sala.
Inclusive o espelho.
Caminhei para fora, ferindo o chão de carpete de madeira cara, com os meus passos firmes e raivosos. Ó, ira!
Ó, devaneio!
O que estava acontecendo? Era uma ilusão? Estava eu, morta? Realidade paralela?
Essas chamas consumiam a minha alma.
Embravecida, caminhando pelos corredores dos bastidores do teatro, deparo-me com a visão: uma atriz sai chorando da sala, onde Hagar me disse, que eles assistiriam Deus numa televisão.
Dirigi-me a ela e questionei:
- O que está acontecendo?
Ela sorriu. de forma suave... Suavidade essa que vinha da alma e não era somente um desenho no rosto.
"Ismália... Deus me disse muitas verdades. Agora sei o que fazer com a minha vida. Você deveria entrar nessa sala [ela apontou] e também ter um contato com o Deus".
Ela se foi. Não entrou na sala. Acho que foi para o banheiro. Não a vi mais.
Só andei em direção ao pequeno jardim que havia no fundo do prédio do teatro.
Lá senti o vento.
Lá respirei o aroma das flores.
Lá um relâmpago tomou o céu.
Lá, ouvi uma voz estremecer o meu interior, dizendo assim:
- Sou Deus. Estou aqui.
Outro relâmpago cobriu todo o céu e os meus olhos tudo isso viu.
E o meu coração batia diferente.
[CONTINUA...]
----------
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Mais uma animação

Na noite desta quinta-feira, 16 de dezembro de 2010, eu assisti à nova animação da Universal Studios, dirigida por Chris Renaud e Pierre Coffin "Meu Malvado Favorito" (Despicable Me).
O enredo traz um quarentão hispânico e de sotaque chamativo chamado Gru (Steve Carrell) que passa a vida a aprontar vilaneidades para o mundo, uma delas por exemplo: roubar o famoso telão da célebre avenida novaiorquina Time Square. Para a realização de seus planos maléficos, Gru conta com a ajuda de criaturinhas baixinhas e amarelas, muito carismáticas - que mereciam um longa só para elas - chamadas Minións e do dr. Nefário (Russell Brand). Gru é um malvado por ofício e o seu mais novo plano é roubar a lua, primeiramente, minimizando-a com o seu equalizador (arma que torna as coisas atingidas por ela, minúsculas) e depois tornando-a sua propriedade.
Contudo, ele possui um concorrente, também buscando tomar o satélite para si: o nerd Vector (Jason Segel).
E para vencer e não ser vencido, Gru usará três garotinhas orfãs que vendem biscoitos para o seu orfanato: Margot (Miranda Cosgrove), Edith (Dana Gaier) e Agnes (Elsie Fisher). De que modo? Adotando-as. O que ele não previa é que desenvolveria um sentimento por essas meninas, em seu coração, que ele não estava acostumado a ter: o amor.
Surpreendido assim, pelo afeto que tomou o seu ser, vemos um malvado se adaptar ao verbo amar e a ter o seu coração amolecido. O que levará Gru a um conflito.
O filme em seus minutos iniciais me pareceu um tanto inconsistente e se esforçando em ser engraçado. Houve uma fracassada missão de supreender o espectador.
Chegando do meio ao final da animação, as coisas saíram da rarefação e ganharam consistência. O filme mostrou a sua personalidade própria e ficou menos escondido atrás dos esteriótipos que sempre estão presentes nas animações comerciais.
Posso dizer que o "Meu Malvado Favorito" me emocionou e me divertiu, porém, não o tiro do rol dos longas esquecíveis.
Pontuo como parte bem positiva do filme o enredo que faz uso de um protagonista anti-herói, mal humorado e rabugento que vai se transformando durante o desenvolvimento do enredo, que explora as glórias e as mazelas dos vínculos familiares e que expõe assuntos modernos como a adoção, os malvados que vivem como celebridades e a utilização da Ciência e da Tecnologia para fins econômicos, particulares e corporativos.
Criativo, sensível e familiar, porém, somente mais uma animação com todas essas qualidades.
Por: Marcello Ferreira
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ACOMPANHE O TRAILER OFICIAL DO FILME:
http://www.youtube.com/watch?v=0OTViVgy7N0
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O capítulo II em andamento!
A redação do segundo capítulo de "DEUS, TE ASSISTIMOS!" está em andamento.
Aguardem.
Aguardem.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
DEUS, TE ASSISTIMOS --- CAPÍTULO II SENDO ESCRITO
Pessoal!
O segundo capítulo da história "Deus, te assistimos" está sendo escrito. Será postado nessa semana.
Que ela traga o Sol a todos e que seja um presente ao Sol.
Por enquanto, leiam ao primeiro capítulo, para que quando o segundo apareça na página desse blog, a vossa leitura não seja desconexa.
Até mais!
O segundo capítulo da história "Deus, te assistimos" está sendo escrito. Será postado nessa semana.
Que ela traga o Sol a todos e que seja um presente ao Sol.
Por enquanto, leiam ao primeiro capítulo, para que quando o segundo apareça na página desse blog, a vossa leitura não seja desconexa.
Até mais!
DEUS, TE ASSISTIMOS --- CAPÍTULO II
Uma garotinha de vestido vermelho dança em meio a uma cidade destruída pelo acaso.
Pelos corvos e pelos gafanhotos que vieram numa primavera. Não sei se foi bem nessa época de florescer da natureza... Talvez tenha sido no calor do verão, no mistério do inverno ou também na omissão do outono.
----
Sou eu. Sou Ismália que toma as rédeas da narração destes fatos.
Os momentos após eu acordar e me levantar, foi de conversa com o pessoal do teatro, pedindo-lhes explicações. Relatavam-me que estavam ali há dias e se lembravam somente do momento em que tudo explodiu. E de nada mais.
Eu não mantive os meus sentimentos em normalidade. Foi demasiadamente difícil assimilar tudo aquilo. Estava eu acordada ou mergulhada em um sonho?
Passei horas atordoada. Andava de um lado para o outro.
(((((((((((((((((((((((((((((~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Eu olhei de uma janela para fora do teatro, e vi que durante várias horas... Continuava uma tarde nublada, com os carros correndo como se estivessem indo para um fim. Esse que nunca chega ou nunca tem a sua alvorada. Não anoitecia. Também, tentei sair do teatro pela porta da frente. Porém, o mundo exterior não existia. A cidade que eu via, era somente vista. Um holograma. Tive prova disto, na minha tentativa de saída. Senti-me como se eu estivesse chocando o meu corpo contra uma parede e não conseguia ultrapassa-la.
Pelos corvos e pelos gafanhotos que vieram numa primavera. Não sei se foi bem nessa época de florescer da natureza... Talvez tenha sido no calor do verão, no mistério do inverno ou também na omissão do outono.
----
Sou eu. Sou Ismália que toma as rédeas da narração destes fatos.
Os momentos após eu acordar e me levantar, foi de conversa com o pessoal do teatro, pedindo-lhes explicações. Relatavam-me que estavam ali há dias e se lembravam somente do momento em que tudo explodiu. E de nada mais.
Eu não mantive os meus sentimentos em normalidade. Foi demasiadamente difícil assimilar tudo aquilo. Estava eu acordada ou mergulhada em um sonho?
Passei horas atordoada. Andava de um lado para o outro.
(((((((((((((((((((((((((((((~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Eu olhei de uma janela para fora do teatro, e vi que durante várias horas... Continuava uma tarde nublada, com os carros correndo como se estivessem indo para um fim. Esse que nunca chega ou nunca tem a sua alvorada. Não anoitecia. Também, tentei sair do teatro pela porta da frente. Porém, o mundo exterior não existia. A cidade que eu via, era somente vista. Um holograma. Tive prova disto, na minha tentativa de saída. Senti-me como se eu estivesse chocando o meu corpo contra uma parede e não conseguia ultrapassa-la.
Ali, só o prédio do teatro existia.
Sentada nas últimas poltronas da sala de espetáculos, acabei pegando no sono. Logo, quando acordei, vi uma movimentação e Hagar veio me chamar.
"Ismália... Vamos. Nós temos que ver Deus!" assim ele me convocou.
"O que?" indaguei-lhe.
Posso resumir aqui que Hagar me explicou que ali no teatro, tinha um camarim, no qual todo o grupo de atores se sentavam de frente a uma TV e assistiam, nada mais, nada menos que Deus.
No primeiro instante, nada entendi. Uma fagulha de dúvida acabou incendiando o celeiro da minha mente e me aprofundou no transtorno.
Comecei a andar em círculos e logo soltei o questionamento, de modo estúpido:
- O QUE? VOCÊ ESTÁ DE BRINCADEIRA COMIGO? ASSISTIR DEUS NUMA TV? CALE A BOCA! COMECE A ME DIZER ALGO SÉRIO E VERDADEIRO.
Continuei caminhando e logo parei. Aproximei-me de Hagar, andando lentamente, e olhando bem no fundo dos olhos, disse-lhe:
- O que é tudo isso, hein? É possível me explicar? Estou morta? Onde estou? DIGA-ME!
"Ismália... Eu nem me lembro de como cheguei aqui".
{MÚSICA DE TENSÃO}
Atordoada e com a alma se revirando, lacrimejei e perguntei como se não houvesse mais ânimo na minha garganta:
- O que?
Então, saí apressada em meu caminhar. Sentei-me dentro de um camarim e chorei.
----
Um coral canta:
desastre! Desastre!
Uma tragédia grega chega ao ápice
CATÁRSE!
----
Comecei a quebrar todas aquelas tralhas que haviam dentro daquela sala.
Inclusive o espelho.
Caminhei para fora, ferindo o chão de carpete de madeira cara, com os meus passos firmes e raivosos. Ó, ira!
Ó, devaneio!
O que estava acontecendo? Era uma ilusão? Estava eu, morta? Realidade paralela?
Essas chamas consumiam a minha alma.
Embravecida, caminhando pelos corredores dos bastidores do teatro, deparo-me com a visão: uma atriz sai chorando da sala, onde Hagar me disse, que eles assistiriam Deus numa televisão.
Dirigi-me a ela e questionei:
- O que está acontecendo?
Ela sorriu. de forma suave... Suavidade essa que vinha da alma e não era somente um desenho no rosto.
"Ismália... Deus me disse muitas verdades. Agora sei o que fazer com a minha vida. Você deveria entrar nessa sala [ela apontou] e também ter um contato com o Deus".
Ela se foi. Não entrou na sala. Acho que foi para o banheiro. Não a vi mais.
Só andei em direção ao pequeno jardim que havia no fundo do prédio do teatro.
Lá senti o vento.
Lá respirei o aroma das flores.
Lá um relâmpago tomou o céu.
Lá, ouvi uma voz estremecer o meu interior, dizendo assim:
- Sou Deus. Estou aqui.
Outro relâmpago cobriu todo o céu e os meus olhos tudo isso viu.
E o meu coração batia diferente.
[CONTINUA...]
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Segundo capítulo escrito por Marcello Ferreira.
sábado, 4 de dezembro de 2010
E se...
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Em breve
Em breve postarei aqui as críticas e análises de programas de TV, filmes, músicas e afins.
Até!
Até!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
QUEM NUNCA QUESTIONOU A BONDADE DIVINA?
QUEM NUNCA QUESTIONOU A BONDADE DIVINA? Eu não. E de vez em quando esse tipo de questionamento passeia pelo meu coração e o aflinge.
Devido ao nosso mundo e a sua forma de vida injusta, desamorosa e egoísta, o nosso ser fica de certa forma aleijado e fica debilitado de crença em algo realmente bom e puramente puro como o amor divino.
Admito que não é fácil crer no amor de Deus, é até difícil. Confesso. Só é possível ver verdade plausível na bondade de Deus e no seu amor quando entramos, de alguma forma, em contato com estes.
Até então, Deus é um homem mal e rabugento que mata a todos.
Mas, todos se esquecem de que CADA UM ESCOLHE O QUE QUER PARA SI. Ou seja, a pessoa fez a sua escolha pelo caminho sem Deus e acabou tendo um fim sem o que Deus é: paz, amor e alegria. O Divino não pode carregar a culpa do fracasso e da destruição dessas. Ele fez o que podia para ajudá-las através de vários meios.
Porém, e aquelas crianças indefesas mortas de fome ou violentadas? E os povos que se definham famintos e enfermos das mais variadas doenças? E A INJUSTIÇA? E A INJUSTIÇA?
E A INJUSTIÇA?
Nem toda a minha capacidade de se angustiar traduziria as chagas que a maior parte da humanidade sente com alguma espécie de ser divino ou superior.
NÃO CREIO que toda essa desgraça seja para o aperfeiçoamento do mundo como pregam alguns esperançosos místicos.
E também não me considero um decepcionado.
O homem está se destruindo desde o começo e se aprofunda em sua destruição.
O ser humano não vê o amor, não vê a justiça, porque poucos manifestam isso.
PORQUE OS FILHOS DE DEUS NÃO SE MANIFESTAM.
PORTANTO, SE ELES NÃO COLOCAREM A VERDADE ESSENCIAL DO UNIVERSO EM VOGA E EM PRÁTICA, NINGUÉM CONHECERÁ NEM A VERDADE, NEM A JUSTIÇA, NEM A BONDADE, NEM O AMOR.
Se a luz não se apresenta, desfrutemos, então, da densa escuridão mundana.
A humanidade precisa ver a bondade de Deus e o Seu amor.
-------
QUANDO O NOSSO CORAÇÃO NEGA.
Às vezes o nosso ser nega o amor e bondade divinos. Contudo, não é por causa do que vemos ou vivemos, mas pelo que não entendemos do caráter divino. Pelo que queríamos e não realizamos, pelo que trabalhamos, arduosamente, e não conseguimos. Em suma, pelo não entendimento do que se passa e o porquê disso.
O privilégio de nossa vida é VIVER E DESCOBRIR A CADA DIA O NOSSO PROPÓSITO, GRADUALMENTE.
Portanto, não queira entender o que se passa na sua vida de uma vez só. O rei Salomão demorou 13 anos para concluir a construção do Templo de Deus, e veja que a demora na conclusão não negou a autenticidade dessa missão.
"A glória de Deus é ocultar certas coisas; tentar descobri-las é a glória dos reis".
PROVÉRBIOS 25.2
------------
Devido ao nosso mundo e a sua forma de vida injusta, desamorosa e egoísta, o nosso ser fica de certa forma aleijado e fica debilitado de crença em algo realmente bom e puramente puro como o amor divino.
Admito que não é fácil crer no amor de Deus, é até difícil. Confesso. Só é possível ver verdade plausível na bondade de Deus e no seu amor quando entramos, de alguma forma, em contato com estes.
Até então, Deus é um homem mal e rabugento que mata a todos.
Mas, todos se esquecem de que CADA UM ESCOLHE O QUE QUER PARA SI. Ou seja, a pessoa fez a sua escolha pelo caminho sem Deus e acabou tendo um fim sem o que Deus é: paz, amor e alegria. O Divino não pode carregar a culpa do fracasso e da destruição dessas. Ele fez o que podia para ajudá-las através de vários meios.
Porém, e aquelas crianças indefesas mortas de fome ou violentadas? E os povos que se definham famintos e enfermos das mais variadas doenças? E A INJUSTIÇA? E A INJUSTIÇA?
E A INJUSTIÇA?
Nem toda a minha capacidade de se angustiar traduziria as chagas que a maior parte da humanidade sente com alguma espécie de ser divino ou superior.
NÃO CREIO que toda essa desgraça seja para o aperfeiçoamento do mundo como pregam alguns esperançosos místicos.
E também não me considero um decepcionado.
O homem está se destruindo desde o começo e se aprofunda em sua destruição.
O ser humano não vê o amor, não vê a justiça, porque poucos manifestam isso.
PORQUE OS FILHOS DE DEUS NÃO SE MANIFESTAM.
PORTANTO, SE ELES NÃO COLOCAREM A VERDADE ESSENCIAL DO UNIVERSO EM VOGA E EM PRÁTICA, NINGUÉM CONHECERÁ NEM A VERDADE, NEM A JUSTIÇA, NEM A BONDADE, NEM O AMOR.
Se a luz não se apresenta, desfrutemos, então, da densa escuridão mundana.
A humanidade precisa ver a bondade de Deus e o Seu amor.
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QUANDO O NOSSO CORAÇÃO NEGA.
Às vezes o nosso ser nega o amor e bondade divinos. Contudo, não é por causa do que vemos ou vivemos, mas pelo que não entendemos do caráter divino. Pelo que queríamos e não realizamos, pelo que trabalhamos, arduosamente, e não conseguimos. Em suma, pelo não entendimento do que se passa e o porquê disso.
O privilégio de nossa vida é VIVER E DESCOBRIR A CADA DIA O NOSSO PROPÓSITO, GRADUALMENTE.
Portanto, não queira entender o que se passa na sua vida de uma vez só. O rei Salomão demorou 13 anos para concluir a construção do Templo de Deus, e veja que a demora na conclusão não negou a autenticidade dessa missão.
"A glória de Deus é ocultar certas coisas; tentar descobri-las é a glória dos reis".
PROVÉRBIOS 25.2
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Explicação
Venho trazer uma explicação para os leitores deste blog. O folhetim "DEUS, TE ASSISTIMOS", do qual já foi postado o primeiro capítulo, está tendo atrasado na postagem de sua continuação devido aos momentos finais de um ano escolar.
Falta de tempo.
Contudo, não cesso a minha escrita.
Tenho terminado de fazer alguns efeitos visuais num poema que foi xerocado e será entregue para as pessoas da minha turma escolar.
E tenho outros planos que o mais breve possível e na hora perfeita serão colocados em prática. Quando assim forem, contarei a vocês.
Falta de tempo.
Contudo, não cesso a minha escrita.
Tenho terminado de fazer alguns efeitos visuais num poema que foi xerocado e será entregue para as pessoas da minha turma escolar.
E tenho outros planos que o mais breve possível e na hora perfeita serão colocados em prática. Quando assim forem, contarei a vocês.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Deus, te assistimos! -- PARTE I
"God, we are watching You
we are watching You
we are watching You
Watching Youuuuuuuuuuuuuuuu"
Um coral de vozes ecoa, assim, no teatro vazio. Essa sala escura e que serve de espaço para o ensaio daquela companhia para o mais novo espetáculo: "Deus, te assistimos".
"Pausa!" o diretor anunciou impaciente.
Ismália, a atriz protagonista da peça, senta-se no palco e começa a beber a sua garrafa de água. Com muito alívio. Refrigério transparente. O que não recebia alívio, era a sua vida. A sua alma.
Um ator, aqueles com perfil de galã, senta-se ao lado dela.
"Será que não vamos ser linchados pelo público?" assim ele perguntou a ela.
"O público não é a garganta do diabo. A voz maligna quem possui é a imprensa" Ismália afirmou, após terminar de tomar o seu gole de água.
"Verídico esse seu pensamento. Os jornais e revistas de direita vão nos cruxificar por questionarmos a existência do Deus cristão" concordou, o ator.
"Hagar... Na verdade da minha vida, nenhum deus existe. E a nossa peça não questiona esse fato... Ela mostra isso como afirmação. E quer saber? Se me lincharem, haverá em mim um sentimento firme de dignidade. Eu atuo o papel de alguém que fica desesperada quando Deus some do mundo dela. Nisso me diferencio dela. Há muito tempo, Deus sumiu da minha atmosfera, ou melhor, para mim Ele nunca apareceu" disse Ismália.
" Eu não sei. Não afirmo a existência de um deus qualquer, também, não nego a possibilidade" replicou Hagar.
"Com Ele ou sem Ele? Escolha a última opção, por preferência" contou Ismália se levantando.
"Ao ensaio, pessoal!" grita o diretor, um pouco mais relaxado.
"Ismália... E se no fim de tudo isso... De todo o hedonismo, de todo o carpe diem, Deus... Um ser superior, realmente, existir?" levantou-se e questionou Hagar.
"Então, eu sei de nada; nada sei" Ismália termina de dizer isso e sorri como forma de dizer que ninguém pode evitar o fatal ou o acaso e que no fim, todos sabem de nada.
Sabe o corte de um filme, que nos avança para outro momento e cena? Então, é isso que você sofrerá agora.
ENSAIO DA PEÇA
Ismália atuando em pé no palco num tom aflito e desenganado, severamente desesperado.
"Deus... Você é uma mentira..." Ismália encarnando a personagem que chora espantada após declarar tal coisa.
E ela continua:
-E nunca me disseram, mas agora eu vejo. Que se te nego na Tua cara... Nem me vês, sequer me ouves. Nunca existiu. Nunca existirá. É sou eu quem possuo a minha vida e ninguém mais.
"Muito bem!" disse empolgado, o diretor.
FLASHBACK
É de manhã e Ismália acorda. Na sua cama, toda embaraçada de lençóis e cobertores, ela somente abre os olhos. Debaixo dos olhos há um tipo de arte. Uma arte de bagunça e desordem. Sabe quando uma mulher chora e um rio negro escorre dos seus olhos, por causa da pintura que fez com o lápis preto nos cílios e tudo isso seca escorrido nas maçãs do rosto? Então, é desse jeito que ela está.
Ismália se senta na cama. Sente-se sem força para sair de lá.
[som de carro do qual os pneus gritam]
~~~~~~~~~~os pneus gritam~~~~~~~~~~~~
~~~~~~o carro bate em algum lugar_-_-_-_-_-_
RGH->->->->ferro retorcido----->>>>(Z)
[os pneus de um carro gritam e ele bate em algum lugar]
FIM DO FLASHBACK
Ismália está lá no palco ensaiando. Dessa vez, Hagar está lá também.
A cena é a seguinte: ela corre em direção a ele e o assassina. Digamos melhor, ela interpreta a personagem assassinando aquele outro.
"Isso... É por nunca me dizer que Deus não existe!" grita em prantos, Ismália. Ela se deita em posição fetal no palco e chora. Desmoronando. V
V
V
V
...
Fumaça começa a se espalhar no teatro.
l o l l 0 l l o l l o l l o l < portas do teatro
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX < tapete
[~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~] < sala de teatro
l~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~l < sala
l~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~l < de teatro
------------------------ -------------------------
------------------------ -------------------------
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ < fumaça
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
____________________________ < palco
"O que está acontecendo?" todos se perguntam.
"Mantenham a calma" o diretor orienta.
"É um incêndio!" alguém, assim, termina a paz.
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM < incêndio
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
Ismália se levanta e todos estão correndo e os seguranças dirigem todos para a saída de segurança.
Estão cercados de fogo.
Todos apavorados.
Há uma explosão.
Ismália é jogada na parede.
BRANCO
NADA SE VÊ.
E só ouvimos no fundo...
Um coral entoando:
God, we are watching You!
we are watching You
we are watching You
watching Youuuuuuuuuuu!
Ismália acorda caída no chão.
E despertando-se lentamente, levanta a cabeça e vê o ensaio ocorrendo no palco.
E Hagar do palco olha diretamente para ela e diz:
-Venha! Venha ensaiar conosco!
[CONTINUA...]
Acontecimentos do próximo capítulo:
-> Ismália entra na sala e vê todos parados e chorando frente a uma TV. Pergunta:
- O que há?
Hagar responde:
- Estamos assistindo a Deus.
<<<<<<<<>>>>>>>>>>
we are watching You
we are watching You
Watching Youuuuuuuuuuuuuuuu"
Um coral de vozes ecoa, assim, no teatro vazio. Essa sala escura e que serve de espaço para o ensaio daquela companhia para o mais novo espetáculo: "Deus, te assistimos".
"Pausa!" o diretor anunciou impaciente.
Ismália, a atriz protagonista da peça, senta-se no palco e começa a beber a sua garrafa de água. Com muito alívio. Refrigério transparente. O que não recebia alívio, era a sua vida. A sua alma.
Um ator, aqueles com perfil de galã, senta-se ao lado dela.
"Será que não vamos ser linchados pelo público?" assim ele perguntou a ela.
"O público não é a garganta do diabo. A voz maligna quem possui é a imprensa" Ismália afirmou, após terminar de tomar o seu gole de água.
"Verídico esse seu pensamento. Os jornais e revistas de direita vão nos cruxificar por questionarmos a existência do Deus cristão" concordou, o ator.
"Hagar... Na verdade da minha vida, nenhum deus existe. E a nossa peça não questiona esse fato... Ela mostra isso como afirmação. E quer saber? Se me lincharem, haverá em mim um sentimento firme de dignidade. Eu atuo o papel de alguém que fica desesperada quando Deus some do mundo dela. Nisso me diferencio dela. Há muito tempo, Deus sumiu da minha atmosfera, ou melhor, para mim Ele nunca apareceu" disse Ismália.
" Eu não sei. Não afirmo a existência de um deus qualquer, também, não nego a possibilidade" replicou Hagar.
"Com Ele ou sem Ele? Escolha a última opção, por preferência" contou Ismália se levantando.
"Ao ensaio, pessoal!" grita o diretor, um pouco mais relaxado.
"Ismália... E se no fim de tudo isso... De todo o hedonismo, de todo o carpe diem, Deus... Um ser superior, realmente, existir?" levantou-se e questionou Hagar.
"Então, eu sei de nada; nada sei" Ismália termina de dizer isso e sorri como forma de dizer que ninguém pode evitar o fatal ou o acaso e que no fim, todos sabem de nada.
Sabe o corte de um filme, que nos avança para outro momento e cena? Então, é isso que você sofrerá agora.
ENSAIO DA PEÇA
Ismália atuando em pé no palco num tom aflito e desenganado, severamente desesperado.
"Deus... Você é uma mentira..." Ismália encarnando a personagem que chora espantada após declarar tal coisa.
E ela continua:
-E nunca me disseram, mas agora eu vejo. Que se te nego na Tua cara... Nem me vês, sequer me ouves. Nunca existiu. Nunca existirá. É sou eu quem possuo a minha vida e ninguém mais.
"Muito bem!" disse empolgado, o diretor.
FLASHBACK
É de manhã e Ismália acorda. Na sua cama, toda embaraçada de lençóis e cobertores, ela somente abre os olhos. Debaixo dos olhos há um tipo de arte. Uma arte de bagunça e desordem. Sabe quando uma mulher chora e um rio negro escorre dos seus olhos, por causa da pintura que fez com o lápis preto nos cílios e tudo isso seca escorrido nas maçãs do rosto? Então, é desse jeito que ela está.
Ismália se senta na cama. Sente-se sem força para sair de lá.
[som de carro do qual os pneus gritam]
~~~~~~~~~~os pneus gritam~~~~~~~~~~~~
~~~~~~o carro bate em algum lugar_-_-_-_-_-_
RGH->->->->ferro retorcido----->>>>(Z)
[os pneus de um carro gritam e ele bate em algum lugar]
FIM DO FLASHBACK
Ismália está lá no palco ensaiando. Dessa vez, Hagar está lá também.
A cena é a seguinte: ela corre em direção a ele e o assassina. Digamos melhor, ela interpreta a personagem assassinando aquele outro.
"Isso... É por nunca me dizer que Deus não existe!" grita em prantos, Ismália. Ela se deita em posição fetal no palco e chora. Desmoronando. V
V
V
V
...
Fumaça começa a se espalhar no teatro.
l o l l 0 l l o l l o l l o l < portas do teatro
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX < tapete
[~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~] < sala de teatro
l~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~l < sala
l~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~l < de teatro
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~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ < fumaça
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
____________________________ < palco
"O que está acontecendo?" todos se perguntam.
"Mantenham a calma" o diretor orienta.
"É um incêndio!" alguém, assim, termina a paz.
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MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM < incêndio
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
Ismália se levanta e todos estão correndo e os seguranças dirigem todos para a saída de segurança.
Estão cercados de fogo.
Todos apavorados.
Há uma explosão.
Ismália é jogada na parede.
BRANCO
NADA SE VÊ.
E só ouvimos no fundo...
Um coral entoando:
God, we are watching You!
we are watching You
we are watching You
watching Youuuuuuuuuuu!
Ismália acorda caída no chão.
E despertando-se lentamente, levanta a cabeça e vê o ensaio ocorrendo no palco.
E Hagar do palco olha diretamente para ela e diz:
-Venha! Venha ensaiar conosco!
[CONTINUA...]
Acontecimentos do próximo capítulo:
-> Ismália entra na sala e vê todos parados e chorando frente a uma TV. Pergunta:
- O que há?
Hagar responde:
- Estamos assistindo a Deus.
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sábado, 18 de setembro de 2010
A Minha Missão
Desde quando eu era um simples pirralho loiro e fresco, o meu cotidiano e diversão se baseavam em inventar e assistir a histórias.
Eu ficava falando sozinho no meu quintal, interpretando os diálogos de todos os personagens da minha alegoria de minha criação.
Emocionava-me, sonhava e alegrava-me encarnando todos aquelas pessoas que eu imaginava dentro de uma novela, filme ou seriado que eu mesmo criava.
Eu lhes dava nomes e temperamentos próprios. Eu imaginava as suas aparências além de fingir que havia um intervalo para comerciais no meio da programação do meu canal imaginário chamado: Excel Channel.
HAHAHAHAHAHAHA!
Além do Excel Gold, no qual eram transmitidos os sucessos de bilheteria... Porém, estes do meu fantástico mundo imaginário. Não existiam de fato neste mundo que se preza a moeda. Eram filmes que eu também imaginava e TODOS para mim eram sucessos de bilheteria, pois amava muito a todos. Lógico, que eu preferia os dramas e os de ficção-científica. [xD] Enquanto eu não sabia ainda escrever, pedia para o meu pai assim o fazer para mim, conforme o modo que eu narrava a história, ele ia redigindo tudo. Lembro-me muito bem do meu primeiro livro: "O Mundo das Bolas". Fiz até um projeto de continuação, quando mais velho: "O Mundo das Bolas II".
Aprendi a escrever, então tudo se aprimorou.
Comecei a pagar de escritor-mirim. Fazia livros e gibis. Recordo-me do "A Turma do Tutty". Ele era um coelho que tinha como o seu grande amor uma pata delicada e estereótipo de mocinha de histórias. O antagonista era a cópia do maléfico Dr.Egg do game tão conhecido: Sonic.
Tinha tantos personagens: o queijo falante, entre muitos outros!
No dia das crianças eu pedia para a minha mãe comprar um caderno para mim de presente, no qual eu podia escrever as minhas histórias e arriscar de desenhista nas ilustrações das histórias. Era muito bom!
Apesar de já saber escrever, eu continuei a ficar tagarelando sozinho no meu quintal, interpretando as novelas, filmes e seriados que eu inventava. O que dos 10 aos 14 anos, eu brincava fazendo os meus diálogos em inglês. HAHAHAHAHAHA!
Cheguei a brincar de um seriado chamado Panthaleon, umas 9 temporadas. Cada uma com uns 20 a 24 episódios, e cada um com 1 hora de duração semanal. =DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
E eu brincava durante uma hora, mesmo!
=D
Passei uma fase de escrever crônicas, de escrever roteiros de seriados criados por mim, os quais eu postava no Orkut. Escrevi também peças de teatro e também atuei e DESEJO ARDENTEMENTE ATUAR.
Cheguei ao Ensino Médio e entrei em contato com a Literatura e os problemas geopolíticos e sociais do mundo moderno, também com as seus comportamentos sociais. Apaixonei-me por todo o tipo de arte e pela poesia. Escrevi VÁRIOOOOOOOOOOOOOOOOOS POEMAS. E continuo escrevendo. Escrevi músicas também.
Comecei a amar Filosofia e a tal da Sociologia.
Nas quais, na escola, dou-me muito bem.
Também incluo como uma importância da minha vida, a missão com os surdos. Sendo intérprete e alguém que ensina LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para um grupo de jovens - os quais eu amo MUITO!
Agora, chegando ao fim do terceiro ano, antigo chamado, colegial e hoje, Ensino Médio, preocupo-me sobre que faculdade escolher:
Cinema
Jornalismo
Rádio/TV
Letras
E me alarmo em publicar, de alguma forma, o que escrevo para o mundo ler.
Porém, também desejo atuar, mas este não é prioritário.
Vou fazê-lo, mas primeiro vou me dedicar à labuta de criação e escrita.
Porém... NÃO SEI O QUE FAZER.
NÃO SEI O QUE PUBLICAR, ONDE OU COMO.
QUERO APRESENTAR AS MINHAS PEÇAS DE TEATRO, ATUAR, GRAVAR ALGUNS CURTAS.
POR ONDE COMEÇAR?
E o ESSENCIAL: DEUS É O COMEÇO, O MEIO E O FIM DE TUDO ISSO.
QUERO QUE TUDO ISSO FAÇA O REINO DE DEUS CRESCER.
E QUE TUDO ISSO, SÓ SEJA REAL, PORQUE DEUS CRIOU E COLOCOU NO MEU CORAÇÃO PARA EU ESPALHAR SOBRE O MUNDO À MINHA VOLTA.
O começo da minha conclusão é que DEVO ESPALHAR TUDO ISSO QUE DEUS ME DEU PARA OS MEUS PRÓXIMOS E AOS QUE ESTÃO À MINHA VOLTA.
AO MEU MUNDO.
DEUS ME DIRIJAAAAAAAAAA!
O SENHOR COLOCOU ESSES ANSEIOS DENTRO DE MIM... GUIE-OS PARA O PROPÓSITO REAL DELAS.
AO PROPÓSITO REAL DA MINHA VIDA.
=D
Eu ficava falando sozinho no meu quintal, interpretando os diálogos de todos os personagens da minha alegoria de minha criação.
Emocionava-me, sonhava e alegrava-me encarnando todos aquelas pessoas que eu imaginava dentro de uma novela, filme ou seriado que eu mesmo criava.
Eu lhes dava nomes e temperamentos próprios. Eu imaginava as suas aparências além de fingir que havia um intervalo para comerciais no meio da programação do meu canal imaginário chamado: Excel Channel.
HAHAHAHAHAHAHA!
Além do Excel Gold, no qual eram transmitidos os sucessos de bilheteria... Porém, estes do meu fantástico mundo imaginário. Não existiam de fato neste mundo que se preza a moeda. Eram filmes que eu também imaginava e TODOS para mim eram sucessos de bilheteria, pois amava muito a todos. Lógico, que eu preferia os dramas e os de ficção-científica. [xD] Enquanto eu não sabia ainda escrever, pedia para o meu pai assim o fazer para mim, conforme o modo que eu narrava a história, ele ia redigindo tudo. Lembro-me muito bem do meu primeiro livro: "O Mundo das Bolas". Fiz até um projeto de continuação, quando mais velho: "O Mundo das Bolas II".
Aprendi a escrever, então tudo se aprimorou.
Comecei a pagar de escritor-mirim. Fazia livros e gibis. Recordo-me do "A Turma do Tutty". Ele era um coelho que tinha como o seu grande amor uma pata delicada e estereótipo de mocinha de histórias. O antagonista era a cópia do maléfico Dr.Egg do game tão conhecido: Sonic.
Tinha tantos personagens: o queijo falante, entre muitos outros!
No dia das crianças eu pedia para a minha mãe comprar um caderno para mim de presente, no qual eu podia escrever as minhas histórias e arriscar de desenhista nas ilustrações das histórias. Era muito bom!
Apesar de já saber escrever, eu continuei a ficar tagarelando sozinho no meu quintal, interpretando as novelas, filmes e seriados que eu inventava. O que dos 10 aos 14 anos, eu brincava fazendo os meus diálogos em inglês. HAHAHAHAHAHA!
Cheguei a brincar de um seriado chamado Panthaleon, umas 9 temporadas. Cada uma com uns 20 a 24 episódios, e cada um com 1 hora de duração semanal. =DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
E eu brincava durante uma hora, mesmo!
=D
Passei uma fase de escrever crônicas, de escrever roteiros de seriados criados por mim, os quais eu postava no Orkut. Escrevi também peças de teatro e também atuei e DESEJO ARDENTEMENTE ATUAR.
Cheguei ao Ensino Médio e entrei em contato com a Literatura e os problemas geopolíticos e sociais do mundo moderno, também com as seus comportamentos sociais. Apaixonei-me por todo o tipo de arte e pela poesia. Escrevi VÁRIOOOOOOOOOOOOOOOOOS POEMAS. E continuo escrevendo. Escrevi músicas também.
Comecei a amar Filosofia e a tal da Sociologia.
Nas quais, na escola, dou-me muito bem.
Também incluo como uma importância da minha vida, a missão com os surdos. Sendo intérprete e alguém que ensina LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para um grupo de jovens - os quais eu amo MUITO!
Agora, chegando ao fim do terceiro ano, antigo chamado, colegial e hoje, Ensino Médio, preocupo-me sobre que faculdade escolher:
Cinema
Jornalismo
Rádio/TV
Letras
E me alarmo em publicar, de alguma forma, o que escrevo para o mundo ler.
Porém, também desejo atuar, mas este não é prioritário.
Vou fazê-lo, mas primeiro vou me dedicar à labuta de criação e escrita.
Porém... NÃO SEI O QUE FAZER.
NÃO SEI O QUE PUBLICAR, ONDE OU COMO.
QUERO APRESENTAR AS MINHAS PEÇAS DE TEATRO, ATUAR, GRAVAR ALGUNS CURTAS.
POR ONDE COMEÇAR?
E o ESSENCIAL: DEUS É O COMEÇO, O MEIO E O FIM DE TUDO ISSO.
QUERO QUE TUDO ISSO FAÇA O REINO DE DEUS CRESCER.
E QUE TUDO ISSO, SÓ SEJA REAL, PORQUE DEUS CRIOU E COLOCOU NO MEU CORAÇÃO PARA EU ESPALHAR SOBRE O MUNDO À MINHA VOLTA.
O começo da minha conclusão é que DEVO ESPALHAR TUDO ISSO QUE DEUS ME DEU PARA OS MEUS PRÓXIMOS E AOS QUE ESTÃO À MINHA VOLTA.
AO MEU MUNDO.
DEUS ME DIRIJAAAAAAAAAA!
O SENHOR COLOCOU ESSES ANSEIOS DENTRO DE MIM... GUIE-OS PARA O PROPÓSITO REAL DELAS.
AO PROPÓSITO REAL DA MINHA VIDA.
=D
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Kick me Away
Do you have gold for them, don't you?
If you're not, they will kick you away
I know that almost all the time
you're quiet and dreaming
but, it is all a dream
look around
you don't have gold
they will kick you away
so
I am not gold for them
I haven't gold for them
then, they'll kick me away
kick me away
kick me away
so
I know that You never would
I know that You never would
I know that You never would
I am Your gold
There is something missing in me
what makes me
not interesting
Then, they kick me away
kick me away
kick me away
so
I don't know when
things what I do
won't be undone
They just came
look at me
and gone away
they didn't find gold in me
They kick me away
kick me away
kick me away
so
If you're not, they will kick you away
I know that almost all the time
you're quiet and dreaming
but, it is all a dream
look around
you don't have gold
they will kick you away
so
I am not gold for them
I haven't gold for them
then, they'll kick me away
kick me away
kick me away
so
I know that You never would
I know that You never would
I know that You never would
I am Your gold
There is something missing in me
what makes me
not interesting
Then, they kick me away
kick me away
kick me away
so
I don't know when
things what I do
won't be undone
They just came
look at me
and gone away
they didn't find gold in me
They kick me away
kick me away
kick me away
so
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Angústia - parte I
Nessa caminhada
quando me angustio
com os outros
com a vida
comigo
peço ao Deus
ao Senhor das Estrelas
que me livre das minhas angústias
pois, o Senhor livra o justo
de suas angústias.
"Os justos clamam, e o SENHOR os ouve, e os livra de todas as suas angústias".
(Salmo 34:17)
quando me angustio
com os outros
com a vida
comigo
peço ao Deus
ao Senhor das Estrelas
que me livre das minhas angústias
pois, o Senhor livra o justo
de suas angústias.
"Os justos clamam, e o SENHOR os ouve, e os livra de todas as suas angústias".
(Salmo 34:17)
sábado, 31 de julho de 2010
?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
O que é importante?
Tilintar
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos de vidro nas mesas de ferro
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água da chuva no metal do telhado
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor além tilinta o coração humano
O amor divino tilinta o coração humano.
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos nas mesas
Tilintar dos pratos de vidro nas mesas de ferro
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água no metal
Gota de água da chuva no metal do telhado
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor tilinta no coração
Amor além tilinta o coração humano
O amor divino tilinta o coração humano.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Pranto nosso de cada dia
Mais um barco se vai
mais um filho se vai
e no porto a lua sai
para se mostrar
Ai, ai, ai, ai
cantam assim as mulheres
Ai, ai, ai, ai
sobe ao céu os prantos das viúvas
Ai, ai, ai, ai
será que o filho vai voltar?
Ai, ai, ai,ai
será que as moças vão casar?
Tudo passa, nada fica
só a promessa
Sei, se vai
a alegria se vai
e num canto triste
cambaleando nas estradas
enfeitadas de neblina
as mulheres vão clamar
pelos filhos que para o mar foram
pelos maridos
pelos homens parentes
pelos namorados
que se afundam
que se adoecem
e o vestido pra casar
se guarda
e o sonho
se omite
senão dói!
E o sentido?
Para onde vai a vida, então?
Melhor morrer, daí?
Não se cura dor com dor
não se cicatriza com a ferida
nos prantos matutinos e noturnos
as moças e as velhas invocam a tristeza
pranteam, pranteam, pranteam
cantam, dançam, giropeam
amarguram, magoam, suicidam
mas nada volta
mas ninguém aparece
nem o amado
nem o pai
nenhum homem
retorna
E hoje
na cidade com castelos
na cidade cheia de martelos
de operários
de Marcelos
de Joãos
de amarelos
eis o pranto nosso de cada dia:
"-Deus nos livre! Deus liberta!
Deus me ajuda
esquecê
do passado que se foi
do passado que vai ví
como Manassés
olha os traumas
olha as mágoas
leva tudo
e me lava!
Livrai-nos
do vazio
do vazio
do vazio
do vazio..."
Pranteadoras cantam
os pecadores redimidos oram
"... Do vazio, do vazio, do vazio..."
Vazio
Vazio
Vazio
LIVRAI-NOS
PREENCHA-NOS!
mais um filho se vai
e no porto a lua sai
para se mostrar
Ai, ai, ai, ai
cantam assim as mulheres
Ai, ai, ai, ai
sobe ao céu os prantos das viúvas
Ai, ai, ai, ai
será que o filho vai voltar?
Ai, ai, ai,ai
será que as moças vão casar?
Tudo passa, nada fica
só a promessa
Sei, se vai
a alegria se vai
e num canto triste
cambaleando nas estradas
enfeitadas de neblina
as mulheres vão clamar
pelos filhos que para o mar foram
pelos maridos
pelos homens parentes
pelos namorados
que se afundam
que se adoecem
e o vestido pra casar
se guarda
e o sonho
se omite
senão dói!
E o sentido?
Para onde vai a vida, então?
Melhor morrer, daí?
Não se cura dor com dor
não se cicatriza com a ferida
nos prantos matutinos e noturnos
as moças e as velhas invocam a tristeza
pranteam, pranteam, pranteam
cantam, dançam, giropeam
amarguram, magoam, suicidam
mas nada volta
mas ninguém aparece
nem o amado
nem o pai
nenhum homem
retorna
E hoje
na cidade com castelos
na cidade cheia de martelos
de operários
de Marcelos
de Joãos
de amarelos
eis o pranto nosso de cada dia:
"-Deus nos livre! Deus liberta!
Deus me ajuda
esquecê
do passado que se foi
do passado que vai ví
como Manassés
olha os traumas
olha as mágoas
leva tudo
e me lava!
Livrai-nos
do vazio
do vazio
do vazio
do vazio..."
Pranteadoras cantam
os pecadores redimidos oram
"... Do vazio, do vazio, do vazio..."
Vazio
Vazio
Vazio
LIVRAI-NOS
PREENCHA-NOS!
Janela de Outrem
Hoje eu parei em frente à uma janela de outrem
e fiquei na ponta dos pés para espiar um pouco a outrem
vi um jovem de uns vinte anos sonhando em se casar
estudando e guardando as suas tardes para o conhecimento
visando se formar
isso tudo é só uma dedução
que a mim liberei fazer
e achei em meio toda a cena, a sua mãe
orgulhosa pelo filho
que beijava o seu rosto
com muito carinho
carinho duradouro
aquele desde o ventre
um abraço sem abraçar!
E a brisa daquele crepúsculo
que eu me encontrava
trazia fresca, todo um sentimento de despedida
o jovem estava indo embora
indo embora
indo embora
eu me senti com uma arrebatadora vontade de ir embora
ir embora
ir embora
mas queria ficar ali porque ele ia embora
e quando se vai embora
recebe-se um abraço!
todo o crepúsculo
todo a brisa
todas aquelas árvores
tudo
algo me levava embora da janela
Deus tinha um desejo:
era que eu ficasse
Mas, mas...
Eu queria ir embora
ir embora!
Porém, se ele ia embora
e se eu também fosse
quando o veria de novo?
E quando e diria a ele
uma verdade
que nos faz lutar
e nos dá a sobrevivência no meio de todo enfrentamento
mesmo que tudo seja clepsydra
mesmo que a vida seja clepsydra
quando eu mostraria o ouro eterno que o guia
para o Sempre?
Decidi ficar.
E ele estava saindo com a sua mãe...
e eu falei o que planejava
e mostrei o ouro como eu pensava
Ele ficou feliz
ouviu sobre Jesus!
E porque eu não fui embora
pois ele já ia embora
e aquela chance do mesmo modo se ia
tarde demais seria!
E a que janela de outrem
o Sempre, o Deus tem te levado?
E o que Ele tem te mostrado?
OBEDEÇA!
O Senhor das Estrelas sabe o que faz.
=D
e fiquei na ponta dos pés para espiar um pouco a outrem
vi um jovem de uns vinte anos sonhando em se casar
estudando e guardando as suas tardes para o conhecimento
visando se formar
isso tudo é só uma dedução
que a mim liberei fazer
e achei em meio toda a cena, a sua mãe
orgulhosa pelo filho
que beijava o seu rosto
com muito carinho
carinho duradouro
aquele desde o ventre
um abraço sem abraçar!
E a brisa daquele crepúsculo
que eu me encontrava
trazia fresca, todo um sentimento de despedida
o jovem estava indo embora
indo embora
indo embora
eu me senti com uma arrebatadora vontade de ir embora
ir embora
ir embora
mas queria ficar ali porque ele ia embora
e quando se vai embora
recebe-se um abraço!
todo o crepúsculo
todo a brisa
todas aquelas árvores
tudo
algo me levava embora da janela
Deus tinha um desejo:
era que eu ficasse
Mas, mas...
Eu queria ir embora
ir embora!
Porém, se ele ia embora
e se eu também fosse
quando o veria de novo?
E quando e diria a ele
uma verdade
que nos faz lutar
e nos dá a sobrevivência no meio de todo enfrentamento
mesmo que tudo seja clepsydra
mesmo que a vida seja clepsydra
quando eu mostraria o ouro eterno que o guia
para o Sempre?
Decidi ficar.
E ele estava saindo com a sua mãe...
e eu falei o que planejava
e mostrei o ouro como eu pensava
Ele ficou feliz
ouviu sobre Jesus!
E porque eu não fui embora
pois ele já ia embora
e aquela chance do mesmo modo se ia
tarde demais seria!
E a que janela de outrem
o Sempre, o Deus tem te levado?
E o que Ele tem te mostrado?
OBEDEÇA!
O Senhor das Estrelas sabe o que faz.
=D
sexta-feira, 23 de julho de 2010
O mundo: uma coisa?

O mundo é uma coisa que carrega coisinhas que fazem cousas? E que fazem coisas para viver tendo mais coisas que fazem barulhos, sons, emanam cheiros, se movimentam.
Por mais que tentamos nos satisfazer tendo coisas, nada aqui no universo é só uma coisa, então não estará saciado trabalhando e se endividando para ter coisas.
Você não foi criado para coisas e nem por coisas, você criado por Ele e para Ele.
Nada no universo é somente coisas...
A lua não é só uma coisa...
Tudo tem sua função e propósito predeterminado, assim como você.
Nem seu celular ou TV é só uma coisa.
Você está aqui por algum propósito para este tempo como Ester.
Nada é só. Tudo é por algo. São para alguma coisa. Feitos por Alguém e para Alguém: Ele.
O Deus.
sábado, 17 de julho de 2010
Bosque


Aqui no bosque
sinto o aroma do Silêncio
caminha com diligência
caminha para trás!
Não pese tanto os seus pés
acostuma, fácil, com a sensibilidade?
Acho que você tem algum tipo de alvo
acho que você quer chegar lá no fim
onde a neblina está mais densa
onde a neblina é o que se planta
o que se colhe, o que se come
Lá no fim do bosque
Cuidado para não acordar os ramos
não pese tanto os seus pés
acostuma, fácil, com a sensibilidade?
Não cante
só se inspire
a sua canção é riqueza
é a ideia deles de riqueza
e é isso que eles querem
a sua canção morta no Inferno
O Inferno é a esquina desse bosque!
Mas, há um fogo
há uma voz
que do infinito
sussurra a ti!
Esse sussurro é o de se deleitar
esse sussurro te guia!
Te guia!
Você nunca quis se sentir livre?
você nunca quis ser livre?
todas as pedras clamam liberdade
tudo o que vive
estão te mostrando
que como a carne sangra
assim, a alma precisa de vida
quando a alma vive
a vida é livre
Pesam-te as algemas
mas venha até onde o Poeta se encontra
venha até onde o Libertador se encontra
fique aí!
Ele está aí!
Venha!
Venha ficando aí!
Você nunca quis se sentir livre?
você nunca quis ser livre?
O doce amor flui
mesmo em meio as trevas
as trevas pesam
e te arrastam até a esquina do bosque
O Inferno está na esquina
E Ele sangra, doa sangue
pois doar-se é libertar!
Aceite e beba do amor
Deus te encontra
te encontra
LIBERTE-SE dessas chagas!
LIBERTE-SE do Inferno!
LIBERTE-SE da escuridão!
LIBERTE-SE do suicídio!
Não se esqueça de trazer as algemas
não se esqueça de saber que está presa
então, LIBERTE-SE!
[LIBERTÉ! LIBERTÉ! LIBERTÉ! LIBERTÉ!]
[Liberdade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!]
E foi isso o que a Analia recebeu, mas por seu passado
isso foi negado pelos alheios.
DIEU EST LA LIBERTÉ!
Deus é a liberdade!
Analia- Joga pedra nela!
[É que eu tenho vergonha.
é que tudo isso já me cansa
até quando serei a Babilônia ?].
[PALCO MUITO ILUMINADO COM UMA MULTIDÃO ENORME GRITANDO ESTÉRICAMENTE E VEMOS UMA MULHER VINDO COM UM SALTO MUITO GRANDE E NADA DISCRETO].
- GAAAAAAAAALERA!
Então, todos ficaram em estado total de euforia. Gritos, pessoas chorando, pessoas desmaiando e lá fora, eu sinto alguns cachorros procurando por diversão.
[VEMOS UMA MULHER LOIRA, DE MAIÔ, COM ROUPAS CHAMATIVAS CHEIAS DE BRILHANTES. E ELA COMEÇA A DANÇAR COM AS SUAS DANÇARINAS. RESPIRA-SE A SENSUALIDADE].
A multidão exclama: ANALIA! ANALIA! ANALIA!
E ofegante, com um sorriso performático, se adora.
Analia se adora.
----
SEMANAS SEGUINTES...
ESCANDÂLO: ANALIA FAZ VEXAME EM FESTA, POR ESTAR BÊBADA.
[muitas outras vergonhas]
---> ANALIA QUASE MORRE POR OVERDOSE.
[silêncio]
E HOJE...
ANALIA APARECE SAINDO DE UMA IGREJA.
FLASHES!
[visão ofuscada]
FLASHES!
MANCHETE: "ANALIA: TEMENTE OU TEMEROSA?"
E ela confessa no seu quarto, lendo tudo isso:
-
Ela não diz nada.
[engole]
O que fala mesmo é a lágrima que de seus olhos...
Sai e vai...
[continua]
é que tudo isso já me cansa
até quando serei a Babilônia ?].
[PALCO MUITO ILUMINADO COM UMA MULTIDÃO ENORME GRITANDO ESTÉRICAMENTE E VEMOS UMA MULHER VINDO COM UM SALTO MUITO GRANDE E NADA DISCRETO].
- GAAAAAAAAALERA!
Então, todos ficaram em estado total de euforia. Gritos, pessoas chorando, pessoas desmaiando e lá fora, eu sinto alguns cachorros procurando por diversão.
[VEMOS UMA MULHER LOIRA, DE MAIÔ, COM ROUPAS CHAMATIVAS CHEIAS DE BRILHANTES. E ELA COMEÇA A DANÇAR COM AS SUAS DANÇARINAS. RESPIRA-SE A SENSUALIDADE].
A multidão exclama: ANALIA! ANALIA! ANALIA!
E ofegante, com um sorriso performático, se adora.
Analia se adora.
----
SEMANAS SEGUINTES...
ESCANDÂLO: ANALIA FAZ VEXAME EM FESTA, POR ESTAR BÊBADA.
[muitas outras vergonhas]
---> ANALIA QUASE MORRE POR OVERDOSE.
[silêncio]
E HOJE...
ANALIA APARECE SAINDO DE UMA IGREJA.
FLASHES!
[visão ofuscada]
FLASHES!
MANCHETE: "ANALIA: TEMENTE OU TEMEROSA?"
E ela confessa no seu quarto, lendo tudo isso:
-
Ela não diz nada.
[engole]
O que fala mesmo é a lágrima que de seus olhos...
Sai e vai...
[continua]
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Distância
Há vezes em que nos sentimos longes de Deus. E então todo um território hostil e estranho nos circunda. Um sangue circula pelas veias do ar, trazendo o sentimento de questionamento.
E não encontramos uma resposta eficaz. Portanto, nos aparentamos com a inquietação.
Mas, a palavra de Deus diz em Jeremias 28:1->>>>>
"E sucedeu no mesmo tempo..." Deus se faz presente, mesmo nesse tempo em que não O sentimos.
Não importa o tempo. Não importa o que falam, não importa o que sentimos, ELE ESTÁ CONOSCO NESSE MESMO TEMPO.
Não importa se a vida está enjoativa e um estress nos ronda.
ELE NOS FAZ BRILHAR NO MESMO TEMPO.
Ele é o Guardião dos Sonhos.
Ele é o Rei das Águas.
Analia... É só ir até o castelo. Eu sei que talvez o Conde tente te tirar do caminho.
Sabe, o que acabei de me lembrar, moça?
Acabei de me lembrar da sua saga.
E a contarei.
ANALIA
CAPÍTULO UM-
[naspróximaspostagens]
E não encontramos uma resposta eficaz. Portanto, nos aparentamos com a inquietação.
Mas, a palavra de Deus diz em Jeremias 28:1->>>>>
"E sucedeu no mesmo tempo..." Deus se faz presente, mesmo nesse tempo em que não O sentimos.
Não importa o tempo. Não importa o que falam, não importa o que sentimos, ELE ESTÁ CONOSCO NESSE MESMO TEMPO.
Não importa se a vida está enjoativa e um estress nos ronda.
ELE NOS FAZ BRILHAR NO MESMO TEMPO.
Ele é o Guardião dos Sonhos.
Ele é o Rei das Águas.
Analia... É só ir até o castelo. Eu sei que talvez o Conde tente te tirar do caminho.
Sabe, o que acabei de me lembrar, moça?
Acabei de me lembrar da sua saga.
E a contarei.
ANALIA
CAPÍTULO UM-
[naspróximaspostagens]
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Analia
Analia, ainda me diz: -Não deixe o Conde aqui.
Se ele vem voando ou andando, tanto faz.
Não o deixarei aqui.
Meus sonhos, como suas jóias roubadas
Guardião dos Sonhos
ou
Senhor das Estrelas
A quem eu chamarei?
Se ele vem voando ou andando, tanto faz.
Não o deixarei aqui.
Meus sonhos, como suas jóias roubadas
Guardião dos Sonhos
ou
Senhor das Estrelas
A quem eu chamarei?
Oli

Achei um diário de uma pessoa que deve ter vivido por aqui. Eu estava deduzindo sobre como alguém deixa o seu diário pessoal, companheiro e confidente, eternamente paciente e sabiamente criado como uma coisa muda, para ir embora.
Ou essa pessoa se mudou de casa ou morreu.
Contudo, o diário veio parar em minhas mãos.
O li por inteiro.
Oli.
O senti por inteiro.
Calei-me
Pus minha mão no pescoço... Pesaroso.
Oli.
Essas memórias de um alguém que se foi
de barco, de avião ou de carro
ou de doença, ou de acidente, ou de desgraça repentina.
Oli.
E todas as dores e sonhos, aqui... Por que não as levaste contigo?
Ó, ser do diário, o único proprietário.
Oli.
Sei que era uma menina
sei que sonhava ser professora
sei que amava os finais-de-semana
sei que amava tudo
e dançava no quintal de piso rústico
era imigrante
e forte.
Oli.
Olha! Ela está no quintal, agora, descaradamente a dançar e gargalhando diz: -SOU ETERNA! ETERNA! ETERNA!
[as]
E lhe respondo: -Se você só é uma memória, garotinha, a sua eternidade depende da minha escolha.
[memórias]
Fuja!
[são]
E se ela foi.
[fortes]
Ela que nem sabia escrever direito a minha língua escrita
O li
para nunca mais.
[Pela Graça eu as domino]
Oli.
---
Considerando tudo isso suspiro:
-Manassés.
E um pensamento sagrado me vem...
O Senhor nos faz esquecer.
=D
Diálogo com o poste.


não são os poderes das medidas
mas, sim
o que não conheço
e o imagino sempre maior
e vou ficando pequeno.
[sei que é maior].
Luta na minha grandeza de alma
e a alma sendo grande, é lúcida
é sóbria, é consciente
de que Tudo é maior
e nós somos só um pedaço
somos um pequeno universo
O universo é grande.
[Fale comigo!
Não me deixe ir embora!
Ah... Sofro.
Ó, Senhor das Estrelas...
Eu sei que me chamas...]
Pelo nome.
[Eco na cidade vazia.
e o poste conversa comigo].
quarta-feira, 12 de maio de 2010
ANALIA FALOU COMIGO
Analia falou comigo.
Ontem e hoje
Ela não aceita desistir, parar ou desânimo
Eu sempre aceitei e amei desanimar-me logo na alva
Analia me fortalece
Mesmo que o que eu mais almeje seja parar
e descansar
Analia exclama com altivez e animosamente: PROSSIGA!
Então, prossigo.
Sei que o fim será melhor que o começo
Pois, vejo nos olhos de Analia
O horizonte
Belo
Plácido
Infinito
Quero chegar lá
Analia me leve
Não ouça o Conde.
Por: Mark
Ontem e hoje
Ela não aceita desistir, parar ou desânimo
Eu sempre aceitei e amei desanimar-me logo na alva
Analia me fortalece
Mesmo que o que eu mais almeje seja parar
e descansar
Analia exclama com altivez e animosamente: PROSSIGA!
Então, prossigo.
Sei que o fim será melhor que o começo
Pois, vejo nos olhos de Analia
O horizonte
Belo
Plácido
Infinito
Quero chegar lá
Analia me leve
Não ouça o Conde.
Por: Mark
sábado, 8 de maio de 2010
ENERGIZAS-ME!
Energizas-me!
a Tua vida
ao dizer: " Tua vida!"
incendeio-me
com chamas
leves
coloridas
eternas
e sorrio
no meio dessa chuva ácida
eu sorrio
pois, Tu
energizas-me!
a Tua vida
ao dizer: " Tua vida!"
incendeio-me
com chamas
leves
coloridas
eternas
e sorrio
no meio dessa chuva ácida
eu sorrio
pois, Tu
energizas-me!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
KEANE- CRYSTAL BALL
Quem é o homem que eu vejo
Onde eu deveria estar?
Eu perdi meu coração
Eu enterrei ele bem fundo
Embaixo do mar de ferro
Oh, bola de cristal, bola de cristal, salve todos nós
Me conte que a vida é bonita
Espelho, espelho na parede (Espelho, espelho meu)
Linhas cada vez mais incertas
Não tenho certeza que eu ainda estou aqui
Quanto mais eu vejo mais eu penso que eu
Estou começando a desaperecer
Oh, bola de cristal, bola de cristal, salve todos nós
Me conte que a vida é bonita
Espelho, espelho na parede (Espelho, espelho meu)
Oh, bola de cristal, ouça minha música
Eu estou sumindo
Tudo que eu sei está errado
Então me coloque aonde eu pertenço
Eu não sei onde eu estou
E eu realmente não me importo
Eu me olho nos olhos
Mas não há ninguém lá
Eu caio sobre a terra
Eu chamo sobre o ar
Mas tudo que eu consigo é apenas
O mesmo olhar velho e vazio.
----
O que me chama atenção nessa letra é como ela retrata a condição vazia do ser humano, que mesmo fazendo todo o esforço possível não consegue se encontrar ou se sentir cheio.
E então, o eu-lírico da canção CLAMA a algo maior: a bola de cristal. Um certo tipo de oráculo.
E quem nos dá sentido e é o centro da sabedoria?
DEUS.
Who is the man I see
where I'm supposed to be?
I lost my heart, I buried it too deep
under the iron sea.
Oh, crystal ball, crystal ball,
Save us all, tell me life is beautiful,
Mirror, mirror on the wall.
Lines ever more unclear,
Not sure I'm even here,
The more I look the more I think that I'm
starting to disappear.
Oh, crystal ball, crystal ball,
Save us all, tell me life is beautiful,
Mirror, mirror on the wall.
Oh, crystal ball, hear my song,
I'm fading out, everything I know is wrong,
So put me where I belong.
I don't know where I am,
and I don't really care,
I look myself in the eye,
there's no one there.
I fall upon the earth,
I call upon the air,
but all I get is the same old vacant stare.
Oh, crystal ball, crystal ball,
Save us all, tell me life is beautiful,
Mirror, mirror on the wall.
Oh, crystal ball, hear my song,
I'm fading out, everything I know is wrong,
So put me where I belong.
where I'm supposed to be?
I lost my heart, I buried it too deep
under the iron sea.
Oh, crystal ball, crystal ball,
Save us all, tell me life is beautiful,
Mirror, mirror on the wall.
Lines ever more unclear,
Not sure I'm even here,
The more I look the more I think that I'm
starting to disappear.
Oh, crystal ball, crystal ball,
Save us all, tell me life is beautiful,
Mirror, mirror on the wall.
Oh, crystal ball, hear my song,
I'm fading out, everything I know is wrong,
So put me where I belong.
I don't know where I am,
and I don't really care,
I look myself in the eye,
there's no one there.
I fall upon the earth,
I call upon the air,
but all I get is the same old vacant stare.
Oh, crystal ball, crystal ball,
Save us all, tell me life is beautiful,
Mirror, mirror on the wall.
Oh, crystal ball, hear my song,
I'm fading out, everything I know is wrong,
So put me where I belong.
TRADUÇÃO
Onde eu deveria estar?
Eu perdi meu coração
Eu enterrei ele bem fundo
Embaixo do mar de ferro
Oh, bola de cristal, bola de cristal, salve todos nós
Me conte que a vida é bonita
Espelho, espelho na parede (Espelho, espelho meu)
Linhas cada vez mais incertas
Não tenho certeza que eu ainda estou aqui
Quanto mais eu vejo mais eu penso que eu
Estou começando a desaperecer
Oh, bola de cristal, bola de cristal, salve todos nós
Me conte que a vida é bonita
Espelho, espelho na parede (Espelho, espelho meu)
Oh, bola de cristal, ouça minha música
Eu estou sumindo
Tudo que eu sei está errado
Então me coloque aonde eu pertenço
Eu não sei onde eu estou
E eu realmente não me importo
Eu me olho nos olhos
Mas não há ninguém lá
Eu caio sobre a terra
Eu chamo sobre o ar
Mas tudo que eu consigo é apenas
O mesmo olhar velho e vazio.
----
O que me chama atenção nessa letra é como ela retrata a condição vazia do ser humano, que mesmo fazendo todo o esforço possível não consegue se encontrar ou se sentir cheio.
E então, o eu-lírico da canção CLAMA a algo maior: a bola de cristal. Um certo tipo de oráculo.
E quem nos dá sentido e é o centro da sabedoria?
DEUS.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
A Vida de Analia
Eu conheci uma mulher chamada Analia. Ela já morreu, mas eu a conheci. Analia ainda protesta e derruba muros. Tudo isso em mim. Eu ainda a aplaudo dentro de mim. Eu ainda a admiro dentro de mim. Sou o filho de Analia. Pois, me lembro de quase tudo. Ninguém consegue tudo. O que nesse mundo que retêm tudo?
Mas, Analia, não quero perder. Resisto.
Resisto.
Resisto.
Analia pensava que o fim estava em um começo:
Não fazer.
Não seguir.
Alguns legalistas chamam de desobediência civil. Porém, RESISTO e NÃO FAREI o que os SEM-TI fazem.
NÃO SEGUIREI os SEM-TI que vão para a perdição.
Como Analia, DERRUBAREI MUROS e PROTESTAREI contra as leis desse mundo.
Pela desobediência as quais, Analia foi morta.
Você acha que aqueles te drogam com qualquer tipo de droga, te amam?
Não.
Não preciso de drogas.
Não preciso escapar.
Só preciso morrer para o mundo.
Morrer para as leis daqui.
Como escolheu morrer, Analia.
Que não desejou nada além da Cruz.
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