quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Vida de Analia

Eu conheci uma mulher chamada Analia. Ela já morreu, mas eu a conheci. Analia ainda protesta e derruba muros. Tudo isso em mim. Eu ainda a aplaudo dentro de mim. Eu ainda a admiro dentro de mim. Sou o filho de Analia. Pois, me lembro de quase tudo. Ninguém consegue tudo. O que nesse mundo que retêm tudo?
Mas, Analia, não quero perder. Resisto.
Resisto.
Resisto.
Analia pensava que o fim estava em um começo:
Não fazer.
Não seguir.
Alguns legalistas chamam de desobediência civil. Porém, RESISTO e NÃO FAREI o que os SEM-TI fazem.
NÃO SEGUIREI os SEM-TI que vão para a perdição.
Como Analia, DERRUBAREI MUROS e PROTESTAREI contra as leis desse mundo.
Pela desobediência as quais, Analia foi morta.
Você acha que aqueles te drogam com qualquer tipo de droga, te amam?
Não.
Não preciso de drogas.
Não preciso escapar.
Só preciso morrer para o mundo.
Morrer para as leis daqui.
Como escolheu morrer, Analia.
Que não desejou nada além da Cruz.


2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. "O que nesse mundo que retêm tudo?"

    ..disse tudo! hauheuahiehiuea
    se aplica muito a esse momento de nossas vidas..
    oooh axeluias!!

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