sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mais uma animação


Na noite desta quinta-feira, 16 de dezembro de 2010, eu assisti à nova animação da Universal Studios, dirigida por Chris Renaud e Pierre Coffin "Meu Malvado Favorito" (Despicable Me).
O enredo traz um quarentão hispânico e de sotaque chamativo chamado Gru (Steve Carrell) que passa a vida a aprontar vilaneidades para o mundo, uma delas por exemplo: roubar o famoso telão da célebre avenida novaiorquina Time Square. Para a realização de seus planos maléficos, Gru conta com a ajuda de criaturinhas baixinhas e amarelas, muito carismáticas - que mereciam um longa só para elas - chamadas Minións e do dr. Nefário (Russell Brand). Gru é um malvado por ofício e o seu mais novo plano é roubar a lua, primeiramente, minimizando-a com o seu equalizador (arma que torna as coisas atingidas por ela, minúsculas) e depois tornando-a sua propriedade.
Contudo, ele possui um concorrente, também buscando tomar o satélite para si: o nerd Vector (Jason Segel).
E para vencer e não ser vencido, Gru usará três garotinhas orfãs que vendem biscoitos para o seu orfanato: Margot (Miranda Cosgrove), Edith (Dana Gaier) e Agnes (Elsie Fisher). De que modo? Adotando-as. O que ele não previa é que desenvolveria um sentimento por essas meninas, em seu coração, que ele não estava acostumado a ter: o amor.
Surpreendido assim, pelo afeto que tomou o seu ser, vemos um malvado se adaptar ao verbo amar e a ter o seu coração amolecido. O que levará Gru a um conflito.
O filme em seus minutos iniciais me pareceu um tanto inconsistente e se esforçando em ser engraçado. Houve uma fracassada missão de supreender o espectador.
Chegando do meio ao final da animação, as coisas saíram da rarefação e ganharam consistência. O filme mostrou a sua personalidade própria e ficou menos escondido atrás dos esteriótipos que sempre estão presentes nas animações comerciais.
Posso dizer que o "Meu Malvado Favorito" me emocionou e me divertiu, porém, não o tiro do rol dos longas esquecíveis.
Pontuo como parte bem positiva do filme o enredo que faz uso de um protagonista anti-herói, mal humorado e rabugento que vai se transformando durante o desenvolvimento do enredo, que explora as glórias e as mazelas dos vínculos familiares e que expõe assuntos modernos como a adoção, os malvados que vivem como celebridades e a utilização da Ciência e da Tecnologia para fins econômicos, particulares e corporativos.
Criativo, sensível e familiar, porém, somente mais uma animação com todas essas qualidades.


Por: Marcello Ferreira
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ACOMPANHE O TRAILER OFICIAL DO FILME:

http://www.youtube.com/watch?v=0OTViVgy7N0

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