terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Outra vez Analia

Uma garotinha percebeu que seria para sempre Analia, quando soube que a coragem era a coisa que dominava o seu coração e o seu amor.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

DEUS, TE ASSISTIMOS --- NOVIDADES!

Pessoal!

Venho comunicar algumas coisas que serão legais de serem tomadas como conhecidas para vocês:

1-> o capítulo III já está sendo escrito e logo será postado;
2-> o capítulo III será o penúltimo, logo, o IV será o derradeiro;
3-> no capítulo III vocês entenderão um pouco da vida da Ismália; no último, vocês terão conhecimento total de um dos fatos transformadores da vida dela. Vocês entenderão o porquê do trecho que aparece no primeiro capítulo narrando Ismália ao acordar, de modo deprimido.

É isso!

Que Sol vos abduza!

DEUS, TE ASSISTIMOS --- CAPÍTULO III

Flashback:

Ismália desliza com o seu caminhar feminino, firme e seguro sobre uma rua do centro de Paris.
O seu cabelo castanho e ondulado voa com o vento que vem de encontro contra o seu corpo. O contentamento suave e sereno flui pelas suas veias. Era um dia feliz. E era um dia lindo naquela cidade francesa.
Ela entra em um café e os seus olhos vasculham todo aquele estabelecimento em busca de alguém com quem marcara um encontro.
E ela o encontrou. Andou depressa, ainda com o mesmo charme, até a mesa onde o seu noivo francês e arquiteto visionário estava lendo um livro.
Beijaram-se, e ela se sentou.

Após um tempo, Ismália estava comendo o seu creme brûlée e o seu amado, Benjamine, que também degustava da mesma sobremesa, interrompe o momento de apetite e pede a atenção de Ismália.

{MÚSICA DE TENSÃO}

"Pode falar. Estou te ouvindo", ela lhe afirmou, tornando-se tensa e perdendo o ar de suave alegria.

"Eu tenho algo muito sério para te contar" disse ele, pegando as mãos dela.

"Nossa... Conte-me, logo", suplicou Ismália no mesmo tom cheio de classe.

{MÚSICA DE TENSÃO}

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PRESENTE

Agora, dentro do teatro, Ismália está caminhando no teatro, com um semblante mais pacífico e amigável.
Hagar e outra atriz, Scarlet observam o comportamento diferente que Ismália está mostrando.

"Ela anda muito estranha, você não acha?", Hagar cochicha, ainda observando Ismália, para Scarlet.

"É... Faz alguns dias que a vejo se comportando de um modo diferente", concorda Scarlet.

"O que será que deve ter acontecido? Ela não é mais a mesma mal humorada e contundente de sempre. E mais: parou de questionar o porquê de estarmos aqui. Com certeza, algo deve ter ocorrido" disse Hagar.

"Podemos descobrir. Porém, acho isso algo meio inútil" concluiu Scarlet.

"Bem... Isso é o que veremos" terminou Hagar.

-

Na verdade, a atriz cheia de classe e objeto de observação e discussão Ismália, havia mudado, sim. Durante alguns tempos [porque ali não havia tempo], ela continuou a frequentar o jardim do teatro, e lá encontrava Deus. Ela O via no vento gélido que soprava as flores e os seus cabelos, no céu nublado do crepúsculo, no relâmpago que se espalha pelo céu e no silêncio. Deus ia direto para o seu coração através do incognoscível. Ismália ouvia e entendia o que Deus falava.
Ela havia começado a deslumbrar o seu Criador.
Ismália O conhecia há pouco, mas já tinha iniciado um relacionamento com Ele... Isso já a deixava feliz.
Um regimento pacífica havia iniciado em seu mais interno coração.
Ela não compreendia como aquelas pessoas, aquele pessoal do teatro, contentavam-se em ver a Deus, somente, de tempos em tempos [já disse que lá não havia cálculo sobre semanas e dias, portanto denomino qualquer marcação cronológica como tempo].
Ismália se energizava em vivê-lO todos os dias e não entendia o espírito morno e desapaixonado dos humanos que habitavam aquele indefinido espaço: só buscavam ver a Deus, de vez em quando. E achavam que Ele só se encontrava numa sala através de uma TV. Contudo, Ismália não contava sobre as suas experiências com Deus, pois temia uma represália ou uma incompreensão de todos.

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Sendo questionada por Hagar sobre o seu modo estranho de agir, ela nada respondeu. E com o convite para a reunião na sala de TV para assistir a Deus, logo após a pergunta, ela teve que aceitar. Ismália ia, finalmente, para aquela reunião onde diziam assistir a Deus.

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Todos se acomodavam nas cadeiras e olhavam animados e com ar de boa surpresa para Ismália quando entrava naquela sala.
Tímida e recolhida, ela sorri de volta se sentando no assento mais longe das atenções.
Hagar entra e com postura de líder religioso [líder é o que ele já havia se tornado naquele lugar] começa uma oração.
Após isso, todos se prepararam e uma grande expectativa tomou e pesou os corações.
E Ismália tinha em si dúvidas falantes:

"Será que o Deus que verei é o mesmo que conheço? Será que verei que eles não veem e só se iludem?" E muitas outras tormentas e indagações que não posso identificar aqui.

A TV foi ligada e surpresa: só chiado.
Hagar começa a tentar consertar a máquina.

"Mas... Está no canal certo". resmunga ele.

Todos começam a ficar inquietos e Ismália no seu canto mantêm a calma, mas permanece em silêncio.
Hagar revira os canais, desliga e liga a televisão, contudo... Nada.

Mais uma hora nesse mesmo ritmo e ele tenta acalmar o povo com esperançosas palavras que serviam para convencer a ele mesmo de que Deus não havia sumido.

Eles fazem mais uma oração, porém Deus parece banido da existência.

Atormentado, Hagar confessa:

-Deus sumiu.

{TROVÃO}

Aí que todos caem no desespero.

Alguém pergunta:

- O que?

E ele de cabeça baixa, apoiado à estante da TV, vira-se para os presentes e diz com toda fúria:

-DEUS SUMIU! Não ouviram?

{TROVÃO}

Ele continua:

- ELE SUMIU! Ó... Onde estás? VOCÊ NOS ABANDONOU!

Ismália se levanta e diz timidamente e de modo fraco:

- Não...

Devido a ninguém escutá-la, ela grita:

- NÃÃO! Deus continua a existir.

Scarlet dá um tapa em sua cara e vai para cima dela:

-Pare de mentir!

Batendo nela, um ator a agarra e a leva para fora.

Ismália levanta se arrumando.

"Meu Deus..." ela fala bem baixo.

"SCARLET! SCARLET! FÁBIO, TRAGA-A AQUI! Fábio?" Hagar sai e procura Fábio e Scarlet.

Logo após alguns minutos, ele grita:

-AAAAAAAAAAAAAAAAH!

Todos correm até lá. Ele está no salão do teatro e Scarlet e Fábio estão caídos, estatelados no carpete vermelho do teatro.

"Ah... Eles pularam lá do camarote. Suicidaram-se..." Hagar conclui.

"Meu Deus..." Ismália diz ao começar a chorar.

"NÃO DIGA 'DEUS' AQUI. POIS, ELE NÃO EXISTE!" Hagar solta com todos os pumões, preenchido de ira.

{TROVÃO E TROVÃO}

[CONTINUA]

Por: Marcello Ferreira.













sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

DEUS, TE ASSISTIMOS --- CAPÍTULO II

Uma garotinha de vestido vermelho dança em meio a uma cidade destruída pelo acaso.
Pelos corvos e pelos gafanhotos que vieram numa primavera. Não sei se foi bem nessa época de florescer da natureza... Talvez tenha sido no calor do verão, no mistério do inverno ou também na omissão do outono.

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Sou eu. Sou Ismália que toma as rédeas da narração destes fatos.

Os momentos após eu acordar e me levantar, foi de conversa com o pessoal do teatro, pedindo-lhes explicações. Relatavam-me que estavam ali há dias e se lembravam somente do momento em que tudo explodiu. E de nada mais.
Eu não mantive os meus sentimentos em normalidade. Foi demasiadamente difícil assimilar tudo aquilo. Estava eu acordada ou mergulhada em um sonho?
Passei horas atordoada. Andava de um lado para o outro.

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Eu olhei de uma janela para fora do teatro, e vi que durante várias horas... Continuava uma tarde nublada, com os carros correndo como se estivessem indo para um fim. Esse que nunca chega ou nunca tem a sua alvorada. Não anoitecia. Também, tentei sair do teatro pela porta da frente. Porém, o mundo exterior não existia. A cidade que eu via, era somente vista. Um holograma. Tive prova disto, na minha tentativa de saída. Senti-me como se eu estivesse chocando o meu corpo contra uma parede e não conseguia ultrapassa-la.Ali, só o prédio do teatro existia.

Sentada nas últimas poltronas da sala de espetáculos, acabei pegando no sono. Logo, quando acordei, vi uma movimentação e Hagar veio me chamar.

"Ismália... Vamos. Nós temos que ver Deus!" assim ele me convocou.

"O que?" indaguei-lhe.

Posso resumir aqui que Hagar me explicou que ali no teatro, tinha um camarim, no qual todo o grupo de atores se sentavam de frente a uma TV e assistiam, nada mais, nada menos que Deus.
No primeiro instante, nada entendi. Uma fagulha de dúvida acabou incendiando o celeiro da minha mente e me aprofundou no transtorno.
Comecei a andar em círculos e logo soltei o questionamento, de modo estúpido:

- O QUE? VOCÊ ESTÁ DE BRINCADEIRA COMIGO? ASSISTIR DEUS NUMA TV? CALE A BOCA! COMECE A ME DIZER ALGO SÉRIO E VERDADEIRO.

Continuei caminhando e logo parei. Aproximei-me de Hagar, andando lentamente, e olhando bem no fundo dos olhos, disse-lhe:

- O que é tudo isso, hein? É possível me explicar? Estou morta? Onde estou? DIGA-ME!

"Ismália... Eu nem me lembro de como cheguei aqui".

{MÚSICA DE TENSÃO}

Atordoada e com a alma se revirando, lacrimejei e perguntei como se não houvesse mais ânimo na minha garganta:

- O que?

Então, saí apressada em meu caminhar. Sentei-me dentro de um camarim e chorei.

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Um coral canta:
desastre! Desastre!

Uma tragédia grega chega ao ápice
CATÁRSE!

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Comecei a quebrar todas aquelas tralhas que haviam dentro daquela sala.
Inclusive o espelho.

Caminhei para fora, ferindo o chão de carpete de madeira cara, com os meus passos firmes e raivosos. Ó, ira!

Ó, devaneio!
O que estava acontecendo? Era uma ilusão? Estava eu, morta? Realidade paralela?
Essas chamas consumiam a minha alma.

Embravecida, caminhando pelos corredores dos bastidores do teatro, deparo-me com a visão: uma atriz sai chorando da sala, onde Hagar me disse, que eles assistiriam Deus numa televisão.

Dirigi-me a ela e questionei:

- O que está acontecendo?

Ela sorriu. de forma suave... Suavidade essa que vinha da alma e não era somente um desenho no rosto.

"Ismália... Deus me disse muitas verdades. Agora sei o que fazer com a minha vida. Você deveria entrar nessa sala [ela apontou] e também ter um contato com o Deus".

Ela se foi. Não entrou na sala. Acho que foi para o banheiro. Não a vi mais.
Só andei em direção ao pequeno jardim que havia no fundo do prédio do teatro.
Lá senti o vento.
Lá respirei o aroma das flores.
Lá um relâmpago tomou o céu.
Lá, ouvi uma voz estremecer o meu interior, dizendo assim:

- Sou Deus. Estou aqui.

Outro relâmpago cobriu todo o céu e os meus olhos tudo isso viu.

E o meu coração batia diferente.

[CONTINUA...]

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mais uma animação


Na noite desta quinta-feira, 16 de dezembro de 2010, eu assisti à nova animação da Universal Studios, dirigida por Chris Renaud e Pierre Coffin "Meu Malvado Favorito" (Despicable Me).
O enredo traz um quarentão hispânico e de sotaque chamativo chamado Gru (Steve Carrell) que passa a vida a aprontar vilaneidades para o mundo, uma delas por exemplo: roubar o famoso telão da célebre avenida novaiorquina Time Square. Para a realização de seus planos maléficos, Gru conta com a ajuda de criaturinhas baixinhas e amarelas, muito carismáticas - que mereciam um longa só para elas - chamadas Minións e do dr. Nefário (Russell Brand). Gru é um malvado por ofício e o seu mais novo plano é roubar a lua, primeiramente, minimizando-a com o seu equalizador (arma que torna as coisas atingidas por ela, minúsculas) e depois tornando-a sua propriedade.
Contudo, ele possui um concorrente, também buscando tomar o satélite para si: o nerd Vector (Jason Segel).
E para vencer e não ser vencido, Gru usará três garotinhas orfãs que vendem biscoitos para o seu orfanato: Margot (Miranda Cosgrove), Edith (Dana Gaier) e Agnes (Elsie Fisher). De que modo? Adotando-as. O que ele não previa é que desenvolveria um sentimento por essas meninas, em seu coração, que ele não estava acostumado a ter: o amor.
Surpreendido assim, pelo afeto que tomou o seu ser, vemos um malvado se adaptar ao verbo amar e a ter o seu coração amolecido. O que levará Gru a um conflito.
O filme em seus minutos iniciais me pareceu um tanto inconsistente e se esforçando em ser engraçado. Houve uma fracassada missão de supreender o espectador.
Chegando do meio ao final da animação, as coisas saíram da rarefação e ganharam consistência. O filme mostrou a sua personalidade própria e ficou menos escondido atrás dos esteriótipos que sempre estão presentes nas animações comerciais.
Posso dizer que o "Meu Malvado Favorito" me emocionou e me divertiu, porém, não o tiro do rol dos longas esquecíveis.
Pontuo como parte bem positiva do filme o enredo que faz uso de um protagonista anti-herói, mal humorado e rabugento que vai se transformando durante o desenvolvimento do enredo, que explora as glórias e as mazelas dos vínculos familiares e que expõe assuntos modernos como a adoção, os malvados que vivem como celebridades e a utilização da Ciência e da Tecnologia para fins econômicos, particulares e corporativos.
Criativo, sensível e familiar, porém, somente mais uma animação com todas essas qualidades.


Por: Marcello Ferreira
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ACOMPANHE O TRAILER OFICIAL DO FILME:

http://www.youtube.com/watch?v=0OTViVgy7N0

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O capítulo II em andamento!

A redação do segundo capítulo de "DEUS, TE ASSISTIMOS!" está em andamento.

Aguardem.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

DEUS, TE ASSISTIMOS --- CAPÍTULO II SENDO ESCRITO

Pessoal!

O segundo capítulo da história "Deus, te assistimos" está sendo escrito. Será postado nessa semana.

Que ela traga o Sol a todos e que seja um presente ao Sol.

Por enquanto, leiam ao primeiro capítulo, para que quando o segundo apareça na página desse blog, a vossa leitura não seja desconexa.

Até mais!